quarta-feira, 20 de junho de 2012

Por que os tablets Surface, da Microsoft, vão falhar.

Hardware não tão bom, incompatibilidade de aplicativos e drivers na versão RT e preço alto em relação a produtos melhores são motivos.

É aparente para mim que os dois novos tablets anunciados pela Microsoft na segunda-feira (18/06) vão falhar miseravelmente porque nenhum dos produtos da linha Surface consegue entregar o que os usuários realmente querem. Como eu sei? Porque a descrição dos produtos me diz isso.

Veja a cobertura completa do Surface, o tablet da Microsoft

Os dois dispositivos são chamados de Surface para Windows RT e Surface para Windows 8 Pro. Os nomes são confusos e muito difíceis de pronunciar ou lembrar, mas este é o menor dos problemas da fabricante. Para facilitar as coisas, vou me referir aos dois produtos como Surface RT e Surface Pro.

O Surface RT é o tablet que roda Windows 8 RT para arquitetura ARM com CPUs da Qualcomm, Nvidia e Texas Instruments. Já o Surface Pro é aquele baseado em Intel Ive Bridge rodando Intel ou AMD nas arquiteturas x86 e x54.

O Windows RT não pode rodar nenhuma das aplicações existentes no Windows e pode ainda enfrentar problemas de compatibilidade. Está certo, um tablet com Windows que não roda Windows. Eu tento visualizar os vendedores da Best Buy (rede norte-americana de lojas de eletroeletrônicos) tentando explicar isso aos consumidores, dizendo: "Sim, é um computador Windows que não roda Windows – você precisa comprar essas aplicações na loja de apps da Microsoft". Eu também consigo visualizar o rosto dos consumidores que acabaram de comprar uma tablet Windows RT somente para queimar seus jogos ou aplicações preferidos e perceberem que eles simplesmente não rodam.

Parece que a Microsoft esqueceu o pesadelo do Windows Vista e seus problemas de compatibilidade menores, com apenas algumas aplicações legadas e drivers de dispositivos, ou o fiasco do Vista Capable. Se a Microsoft pensou que o Vista foi ruim, espere até as pessoas utilizarem o Surface RT.

Em termos de hardware, o Surface RT tem mais em comum com o primeiro iPad do que com o iPad 2, e muito menos com o mais recente tablet da Apple. O peso e espessura são muito parecidos com o iPad original. A resolução será menor do que 1920 por 1080 pixels enquanto a Retina Display, do novo iPad, é um arraso: 2048 por 1536 pixels. Com estes aspectos e com a loja de aplicativos que começa agora do nada, ou talvez cem mil aplicativos se os PPS do Windows Phone 7 forem atualizados para o Windows 8 RT – e este é um grande "e se" – o Surface RT tem valor econômico significantemente menor do que o iPad 2, que custa US$ 399 (no mercado norte-americano). Ele será vendido por um preço muito inferior a este? Eu duvido.

Os aspectos do Surface Pro são melhores. Ele tem Full HD – resolução de 1920 por 1080 pixels – e Ive Bridge, o que singifica que rodará aplicações e drivers existentes no Windows. O problema é que este modelo usa um processador desenhado para maiores e mais famintos laptops. Isso significa que ele é muito pesado e muito duro, com bateria mais curta do que um tablet Clover Trail SoC da Intel ou AMD. Além disso, ele provavelmente será precificado com pela categoria de ultrabooks, o que significa uma média de valor em torno de US$ 800 (no mercado norte-americano). Com essas particularidades e preço, é bem possível que ele falhe da mesma forma que os PCs não deram certo nos últimos 11 anos.

Fonte: http://itweb.com.br/58679/por-que-os-tablets-surface-da-microsoft-vao-falhar/


Pessoas que se exercitam ganham maiores salários, diz estudo.

Por , de EXAME.com 

São Paulo – Para muitos é difícil encontrar tempo e motivação para se exercitar com regularidade, mas um estudo publicado pelo Journal of Labor Research pode oferecer o incentivo que faltava. Segundo a pesquisa feita pelo professor Vasilios Kosteas da Cleveland State University, aqueles que têm o hábito de fazer exercícios ganham salários até 9% maiores do que seus colegas sedentários.

Não é a primeira vez que um estudo chega a esta conclusão, embora a porcentagem do aumento salarial já tenha variado. Também não é certo afirmar que só porque as duas informações (fazer exercício e ganhar melhor) são correlacionadas, elas são necessariamente relações de causa e consequência.

A pesquisa foi feita usando um método bastante específico. A ideia era dar pontos para as pessoas com base no quanto eles se encaixam no perfil de alguém que se exercita. Foram usados critérios como idade, nível educacional e se a pessoa sempre teve o costume de fazer atividades físicas.

Comparando pessoas com pontuações próximas, sendo que apenas algumas delas se exercitavam com frequência, o estudo indicou que exercício leva, sim, a salários maiores.

O modelo usado continua sendo estatístico – então resultados individuais podem variar, e o estudo conclui dizendo que mais pesquisas e dados são necessários. Mesmo assim, os benefícios do exercício físico regular são cientificamente comprovados. Fazer atividades físicas pode melhorar sua auto-estima, saúde e produtividade. Mesmo se não levar a um aumento, pode representar menos gastos com saúde.


Volkswagen abriu vagas de estágio em TI

Por , de INFO Online 

São Paulo - A Volkswagen abriu 100 vagas de estágio. Podem participar do processo seletivo os estudantes de cursos superiores e técnicos.

Os candidatos selecionados atuarão no escritório da empresa nas cidades de São Bernardo do Campo, São Carlos, Taubaté ou Vinhedo, em São Paulo. Há vagas também para a cidade de São José dos Pinhais, no Paraná.

O interessado precisa estar matriculado em um dos seguintes cursos: engenharia de produção, mecânica, industrial, eletrônica, metalúrgica, controle e automação, mecatrônica, elétrica, química, materiais, administração, administração com ênfase em comércio exterior, economia, ciências econômicas, Tecnologia da Informação, química, ciências contábeis, ciência da computação, publicidade e propaganda, marketing, jornalismo, direito, recursos humanos, psicologia e secretariado.

Os dados profissionais devem ser enviados pelo site da Volkswagen até 9 de setembro deste ano.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Menino de 17 anos cria busca que concorre com o Google

Por Pedro Zambarda, de EXAME.com

São Paulo - O estudante canadense Nicholas Benjamin Schiefer foi vencedor em ciências da computação no Intel Foundation Young Scientist, prêmio para jovens cientistas. O jovem, que tem apenas 17 anos, desenvolveu um sistema de buscas novo, baseado em redes sociais como Twitter e Facebook.

Em entrevista ao Wall Street Journal, por Skype, Schiefer explica que estudou o que é chamado de "micro-search", pesquisas online que relacionam pequenos dados.

No caso de posts do Facebook e tweets, o algoritmo desenvolvido pelo jovem é capaz de conectar palavras-chaves de sistemas como o Google com os conteúdos limitados das redes sociais, otimizando a busca.

Vindo de Ontário, no Canadá, Nicholas Schiefer disse que se interessa por computação desde os 7 anos, quando tinha terminado os livros da saga Harry Potter, e que as buscas na internet são "a parte realmente aparente da inteligência artificial". O jovem pretende agora fazer com que seu algoritmo funcione de forma rápida e efetiva.

Schiefer ganhou o prêmio junto com Jack Andraka, que criou um método 28 vezes mais rápido de detectar câncer, e  Ari Dyckovsky, que investigou o "teletransporte quântico".