quarta-feira, 18 de julho de 2012

Felipe recebe sondagens, mas Palmeiras vai manter meia no elenco

Jogador voltou recentemente de empréstimo, jogou pouco, mas chama a atenção de clubes das Séries A e B. Desejo dele é ficar em São Paulo

Por Diego Ribeiro São Paulo

De volta ao Palmeiras depois de uma sequência de empréstimos nos últimos anos, o meia Felipe já é alvo de clubes das Séries A e B que estão interessados em seu futebol. O Verdão recebeu sondagens de algumas equipes solicitando um novo empréstimo do jogador, que vem tendo poucas chances no time principal. A princípio, porém, a diretoria não pretende liberá-lo.

Até o momento, o maior interessado é o Atlético-PR, mas ainda não há proposta concreta. Felipe quer permanecer e se firmar no clube, depois de ter passado por cinco equipes diferentes desde 2009. A diretoria vai atender o desejo do jogador.

– Ele acabou de voltar e quer ficar. Faz parte do grupo, o Felipão gosta dele. Ligações a gente recebe quase todos os dias, muita gente conhece o futebol do Felipinho – destacou o vice-presidente Roberto Frizzo.

O último clube do meia foi o Mogi Mirim, onde fez um belo Campeonato Paulista e chamou a atenção de Felipão e do gerente de futebol César Sampaio, que solicitou seu retorno antes mesmo do fim da participação do Mogi na competição.

Desde o retorno, porém, ele jogou apenas quatro vezes. Aos 22 anos, ele é opção para o setor ocupado por Valdivia e Daniel Carvalho. Por isso, entende que terá de esperar sua vez para ganhar uma sequência como titular do Palmeiras.

Palmeiras renova contratos de três jogadores formados na base

Raphael Alemão, Wellington e João Denoni assinam vínculos extensos, com duração mínima de quatro anos. Os três são esperanças do clube

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

  O Palmeiras confirmou nesta terça-feira a renovação contratual de três jogadores formados no clube e pertencentes ao elenco profissional: o zagueiro Wellington, o volante João Denoni e o goleiro Raphael Alemão tiveram seus vínculos estendidos para evitar assédio de outros clubes. Os nomes dos três foram publicados pelo Boletim Informativo Diário da CBF já com os novos contratos.

Wellington renovou até 30 de junho de 2016, enquanto os outros dois assinaram até 30 de junho de 2017. Alemão é o que está há mais tempo no elenco, tratado como terceiro goleiro, atrás de Bruno e Deola. Ele chegou a ser relacionado para alguns jogos, mas ainda não estreou com a camisa alviverde.

O zagueiro Wellington subiu no início do ano e já jogou no Campeonato Brasileiro, na derrota para a Ponte Preta. Depois da Copa do Brasil, ele ganhou importância no elenco, já que é um dos dois zagueiros à disposição do técnico Luiz Felipe Scolari para o jogo desta quinta-feira contra o Coritiba, no Couto Pereira – Maurício Ramos, Thiago Heleno e Román estão machucados; Henrique, suspenso.

João Denoni é o mais novo integrante do time profissional. O volante é tratado como uma das grandes joias da base palmeirense, ao lado dos meias Bruno Dybal e Diego Souza. Ele também já jogou no Brasileirão, contra a Ponte Preta, e agradou a Felipão. Sem Henrique e possivelmente Marcos Assunção, o garoto de 18 anos pode ganhar nova chance.


Após reunião, Valdivia acerta permanência até fim da Libertadores

Pai do Mago e diretoria do Palmeiras conversam e resolvem situação. Família do jogador deve voltar ao Brasil nos próximos dias

Por Diego Ribeiro São Paulo

O meia Valdivia vai ficar no Palmeiras, no mínimo, até o fim da disputa da Taça Libertadores de 2013. Uma reunião entre o pai do Mago, Luis Valdivia, e a diretoria alviverde definiu que a parceria irá continuar por mais um ano. O jogador cogitou deixar o clube depois de ter sofrido um sequestro-relâmpago no início de junho, mas o retorno da família, o título da Copa do Brasil e a vaga na competição sul-americana foram fundamentais para a mudança de ideia.

O Palmeiras chegou a receber sondagens de clubes latino-americanos interessados em ter Valdivia por empréstimo. O Cruz Azul, do México, foi além e até preparou uma proposta para comprar os direitos econômicos do Mago. A cúpula do Verdão diz não ter recebido qualquer documento oficial, apenas telefonemas de consulta.

- Sempre perguntam do Valdivia, sempre há muita conversa em torno dele. Mas vai ficar conosco, cumprir seu contrato. A família deve voltar nos próximos dias - informou o vice-presidente Roberto Frizzo.

  A mulher de Valdivia, Daniela Aranguiz, deixou o Brasil logo depois do incidente, acompanhada dos filhos. Ela bateu o pé e disse que não retornaria, mas a família do Mago conseguiu convencê-la a reconsiderar sua opinião. O contrato do jogador vai até a metade de 2015, e ele afirmou que pretende ficar até o fim.

- Ele está muito mais confortável, sabíamos que ele se soltaria depois de um tempo. Creio que vá ficar por muito mais tempo conosco - afirmou Frizzo.

Depois da conquista da Copa do Brasil, Valdivia já mostrava estar com a decisão tomada. Só faltava a palavra do clube para oficializar. Em entrevista, o Mago disse que só sairia do Palmeiras quando a torcida não o quisesse mais, e que "um filho jamais pode deixar sua casa".

Será que Marissa Mayer poderá salvar o Yahoo do fracasso?

Cameron Scott, IDG News Service
Contratação da executiva de longa data do Google é uma aposta alta em alguém de fora da empresa, mas que pode virar a mesa do Yahoo

A decisão do Yahoo em apontar como nova CEO da empresa Marissa Mayer, executiva de longa data do Google, é uma aposta em uma líder forte e competente, apesar de ser alguém sem experiência nos principais negócios da companhia, de acordo com a visão de alguns analistas. 

Mayer recebe muito crédito por gerar uma experiência de usuário muito mais limpa em diversos produtos do Google que ela dirigia até então, como serviços de localização e mapas. Todavia, o histórico da executiva não inclui mídia ou anúncios. O Yahoo se descreve como uma companhia de mídia, e exibe publicidade para obter sua receita, de acordo com Rebecca Lieb, analistas do Altimeter Group.

Já o analista da Gartner, Allen Weiner, afirma que Mayer não foi a "escolha segura" para o Yahoo porque sua experiência está muito mais centrada em produtos do que em mídia, que é o foco do Yahoo, "entretanto ela é uma ótima escolha em várias instâncias - a mesa de diretores, o público, os anunciantes, os usuários - todos ficarão muito felizes com o que ela representa em termos de histórico, experiência e presença" argumentou Weiner. 

A primeira tarefa de Mayer, de acordo com Weiner, deve ser persuadir o CEO interino, Ross Levinsohn, que possui experiência com mídia, a ficar por perto para compartilhar sua experiência, apesar de estar sendo retirado do cargo mais alto da empresa. A executiva também precisará contratar "equipes fortes" que possam gerenciar o negócio de exibição de anúncios do Yahoo, o que não é uma parte significativa do que o Google faz, apontou Lieb. Bons líderes precisam contratar pessoas para se fortalecerem, contudo a CEO deve atrair mais talentos ao Yahoo do que a empresa tem feito até agora. "Muitas pessoas do Vale do Silício diriam aos quatro ventos que vão trabalhar com Marissa, porém poucos contariam a alguém que trabalharão no Yahoo", explicou Lieb. 

A experiência de Mayer ao trabalhar com os produtos do Google, sublinhou Lieb, pode ajudar a solucionar alguns do problemas do Yahoo: focar na extensa oferta de soluções da companhia. "No momento, o Yahoo é uma empresa sem fundo. É impossível descrever em poucas palavras o que ela faz, e Mayer tem as habilidades para acabar com isso. A executiva é comprometida com mensagens de marcas limpas, simplicidade, clareza e experiência de usuário requintada, coisas que o Yahoo precisa desesperadamente" 

Por fim, liderar uma companhia que passa por dificuldades é uma tarefa de alto risco, mas que pode ser uma grande recompensa para Mayer, opinou Weiner. "Se ela for capaz de virar a mesa a favor do Yahoo, ela pode se tornar uma lenda assim como Steve Jobs". 


Google+ supera Facebook em pesquisa de satisfação de usuários

Sharon Gaudin, Computerworld / EUA
Rede social de Mark Zuckerberg pode até ser a maior, mas os serviços da rede social do Google deixam os usuários bem mais felizes
O Facebook pode até ser a maior rede social do mundo, mas seu rival Google+ ganha quando o assunto é satisfação de usuários.
Os usuários do Facebook tem estão cada vez mais insatisfeitos, de acordo com um relatório da American Customer Satisfaction Index (ACSI), baseado em uma pesquisa realizada em conjunto com a ForeSee - empresa de análise de experiência do cliente. De fato, a satisfação dos usuários do Facebook caiu em 8% com relação ao ano passado, alcançando um recorde de 61 pontos em uma escala de 100.
O relatório também apontou que a rede de Zuckerberg não é apenas a pontuação mais baixa no ranking, mas também alcançou o recorde de pior resultado para a categoria de mídias sociais. Enquanto o Facebook luta para manter a satisfação do cliente, a rival de apenas um ano de idade fez sua primeira aparição na pesquisa com um total de 78 pontos.
"Facebook e Google+ estão competindo em dois pontos críticos: experiência de usuário e penetração de mercado", disse o presidente e CEO da ForeSee, Larry Freed, em uma declaração por escrito. "O Google+ conquista o primeiro ponto, e o Facebook fica com o segundo, por enquanto."
A questão é o quanto a satisfação dos usuários importa para o Facebook, já que a rede domina as redes sociais com 800 milhões de usuários em todo o mundo. "Espero que o Google destaque suas múltiplas propriedades e utilize suas capacidades móveis para atrair usuários rapidamente", disse Freed. "Se o Facebook não sentir a pressão para aumentar a satisfação de seus usuários agora, isso pode mudar em breve."
Ezra Gottheil, analista da Technology Business Research, disse que não se surpreendeu que o Google+, depois de apenas um ano, ganhou melhor pontuação que o Facebook. "Eu diria que usuários da rede social do Google são mais bem selecionados", acrescentou. "Para a maioria das pessoas, o Facebook é uma espécie de exigência, você gostando dele ou não. Já com o Google+, você continua porque gosta."
Basicamente, pessoas utilizam o Google+ porque gostam de seus recursos, enquanto alguns usuários usam o Facebook simplesmente porque o veem como a melhor forma de manterem contato com amigos e familiares. "Acredito que uma porcentagem cada vez maior é de membros que estão lá por necessidade, porque as pessoas esperam que eles estejam lá ou porque eles precisam de ofertas especiais ou de descontos", disse Gottheil.

De acordo com o relatório, a categoria de mídias sociais como um todo caiu 1,4% com relação ao ano passado. 
A categoria também aumentou desde o último ano. 
O Google+ não é a única a aparecer pela primeira vez na pesquisa. De acordo com o relatório, o Pinterest - que alcançou a pontuação de 69, o LinkedIn - que ficou com 63, e o Twitter - que ganhou 64 pontos, também entraram no ranking pela primeira vez. A ACSI mostrou que o LinkedIn e o Twitter são considerados de baixa pontuação. 
A Wikipedia se igualou ao Google+, com seus 78 pontos e lidera a categoria pelo terceiro ano consecutivo. Já o YouTube perdeu um ponto, chegando a 73.